quinta-feira, 28 de abril de 2016



A Fada Oriana - comentário

   O livro A Fada Oriana fala-nos de uma fada boa chamada Oriana que, um dia, prometeu tomar conta de uma floresta.
   Na nossa opinião, é um livro bastante interessante, pois valoriza vários sentimentos que devemos ter em conta no nosso dia-a-dia, como por exemplo, a amizade, a solidariedade, a bondade, o amor... Além disso, o livro mostra-nos a importância de cumprirmos as nossas promessas e as consequências de quando deixamos de ser responsáveis e nos tornamos egoístas, acabando, assim, por perder tudo o que tínhamos e causarmos, deste modo, o sofrimento dos outros.
   Concluindo, achámos esta história muito educativa, porque ensina-nos muitas lições de vida e, por isso, recomendamos a sua leitura.
A turma,
 5ºA

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Um conto grego...

Como sabes, na antiga Grécia eram adorados diversos deuses que viviam no monte Olimpo.
Conta-se que um dia, Júpiter e Mercúrio, dois desses deuses, resolveram descer à terra miseravelmente vestidos, para que, assim disfarçados, pudessem misturar-se com os homens e observar os seus comportamentos.  Visitaram, então, uma região chamada Frígia.

    Quando Júpiter e Mercúrio passavam na rua, os rapazinhos, que eram malcriados, tro­çavam deles; os cães perseguiam-nos, sem que os donos lhes fizessem sinal para se aquie­tarem. Mercúrio, ao ver isto, quis logo fazê-los a todos em estátuas de pedra, tão zangado estava por os ver tão maus; mas Júpiter disse-lhe que tivesse paciência:
    - Não faças nada. Vamos a ver, Mercúrio, em que tudo isto vem a dar. 
   Foram assim caminhando até que saíram da cidade. E, tendo saído, viram à esquerda da estrada uma casita pobre.
    Era já pela tardinha. O velho e a velha que lá moravam [...] estavam ali sentados num banco, à porta da sua casa. Banco muito tosco, casa muito simples: pois que Filémon e Báucis, os donos dela, eram tão pobrezinhos quanto Júpiter e Mercúrio pareciam ser.
    Mas não eram maus, como a gente da cidade. Bem pelo contrário. Por isso, quando os dois deuses se aproximaram da cancela, Filémon e Báucis levantaram-se, e vieram dizer­-lhes com muita bondade: 
    - Entrem, amigos, entrem. Entrem e descansem, se estão cansados da sua viagem! [...]
    - Tenho muita pena - disse a velha Báucis - de não haver cá em casa boa comida para lhes dar. Mas alguma cousa se arranjará.
    Quando a ceia estava pronta, chamou os hóspedes. [...]
   Báucis, coitadinha, estava com medo de que o leite não chegasse, porque os dois deu­ses tinham muita sede. E quando Mercúrio pediu leite pela terceira vez, não teve remédio senão dizer-lhe:
    - Tenho muita pena, mas acabou-se. [...]
    Mercúrio piscou o olho para Júpiter, e sorriu, sem que Báucis desse por tal; e tornou a pedir: 
    - Ora experimente. Experimente sempre deitar no meu copo, que talvez ainda haja uma gotinha, lá no fundo da leiteira... [...]
    Báucis pegou na leiteira, e inclinou-a completamente sobre o copo de Mercúrio. E qual não foi o seu espanto quando o leite saiu dela, e em tal quantidade que encheu todo o copo, e ainda se entornou pelo chão da casa! [...] - Filémon, Filémon, que é isto? São deuses com certeza, Filémon! [...]
    - Não se assustem, amigos - disse-lhes Júpiter com voz doce. - É verdade que somos deuses. Eu sou Júpiter, este é Mercúrio; mas pessoas como vocês, que não fizeram mal nenhum, não devem ter medo da presença dos deuses. E como mostraram ser boas pes­soas, vou-lhes dar uma recompensa. Vivam sempre muito amiguinhos; nunca na leiteira lhes falte bom leite, por muito que o bebam; nunca se acabe o pãozinho escuro, por muito que o comam; e haja sempre alegria e sempre mel puro, das abelhas que voam nesta casa feliz! E agora, digam que mais querem que façamos por vocês. [...]
    - Oh Júpiter, bom e poderoso Júpiter, tudo o que te pedimos é que morramos no mesmo dia! Não deixes um de nós viver ainda, depois de o outro ter morrido! [...]
     - Assim será - respondeu Júpiter. - E agora, adeus, amigos! Terão o que querem! [...]

             António SÉRGIO, "Filémon e Báucis", in Contos Gregos (com supressões)
Imagem retirada da Internet


 

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Dia da Mãe

Imagem retirada da Internet

    No primeiro domingo de maio, celebra-se o Dia da Mãe.
    Não queres fazer uma surpresa a essa pessoa que é tão especial para ti? E se lhe escrevesses um pequeno texto/ quadra/ poema? De certeza que ela iria gostar muito. Então, mãos à obra! E, já agora, partilha neste espaço a tua mensagem. 

Um pouco de cultura...

Atenas, a cidade da democracia

Foi na atual capital da Grécia que, há 25 séculos, foi inventada a democracia.
[...]
A Grécia antiga, que é a pátria da nossa civilização ocidental, não era um estado unificado: cada cidade formava como que um minipaís. Mas todas estas cidades-estado falavam grego e tinham a mesma religião e as mesmas tradições. De quatro em quatro anos disputavam entre si os Jogos Olímpicos e outros do género. Todos os habitantes eram gregos e quando havia guerra contra uma força exterior uniam-se sem problemas. Mas havia uma diferença: cada uma das cida­des-estado tinha uma forma de governo própria. O mais original de todos era o de Atenas. Porquê? Porque era uma democracia. É verdade. Atenas foi a primeira democracia e nela se inspiraram os nossos modernos Estados. [...]
A antiga democracia ateniense não funcionava da mesma forma que as demo­cracias atuais. Agora elegemos deputados que nos representam. Naquele tempo, os cidadãos reuniam-se numa grande praça, Pnyx, e decidiam em conjunto, por meio da discussão e do voto, os assuntos de interesse coletivo. Mas, infelizmente, as mulheres ainda não tinham direito de voto. Nem os escravos.
A Grécia esteve depois muito tempo dominada pelos turcos e quando recupe­rou a independência, já no século XIX, Atenas foi naturalmente escolhida.

Luís Almeida MARTINS, in Visão Júnior n.º 96, maio de 2012 (adaptado) 



Acrópole - Imagem retirada da Internet


Grécia Antiga - mapa







quinta-feira, 17 de março de 2016


Desta vez, tendo em vista a comemoração do Dia da Matemática no próximo dia 6 de maio, apresentamos o livro Terríveis Matemáticas - Alice no País dos Números, de Carlo Frabetti, para o concurso O Livro do Mês.

"Alice detesta as matemáticas e considera que não servem para nada. Um dia, enquanto está a estudar num parque, um estranho indivíduo convida-a a dar uma volta pelo País dos Números.
Lewis Carroll, o autor de Alice no País das Maravilhas, será o seu acompanhante e, na sua fantástica viagem, terão de enfrentar o monstro do labirinto, cruzarão um deserto de grãos de trigo, entrarão num bosque de números e tomarão chá com o Chapeleiro Maluco.
Neste livro, a maior aventura para Alice e para todos os leitores será descobrir que as matemáticas não só são úteis, mas também divertidas.
Assim se aprende de uma forma fácil a gostar de matemática."


Para muitos, a matemática é considerada o "bicho-papão" das disciplinas. O que pensas disso?
Relatório da visita de estudo ao Porto  6.º ano

     O principal objetivo deste trabalho é relatar a visita de estudo ao Porto, realizada no dia vinte e cinco de fevereiro, no âmbito das disciplinas de Português e de História e Geografia de Portugal.
       Saímos da escola por volta das nove horas em direção ao primeiro destino da visita, o Teatro Sá da Bandeira, local onde chegámos por volta das dez horas. Enquanto esperávamos que chamassem pela nossa escola, alguns alunos aproveitaram para lanchar. Entrámos no teatro e ocupámos os lugares que nos eram destinados.
    Pouco tempo depois, a “Odisseia” de Homero começou. Apesar de uma falha técnica que aconteceu logo no início, gostámos bastante do que vimos, porque esta peça foi representada de uma maneira bastante divertida e adaptada aos dias de hoje. Gostámos sobretudo da forma como os atores representaram, da sua caracterização e do momento do reencontro de Ulisses com o seu filho que foi particularmente hilariante.
    De seguida, fomos para a Fundação de Serralves onde almoçámos num dos seus grandes jardins.
    Depois de algum convívio entre amigos, dirigimo-nos para a entrada do museu, onde os grupos/turma se separaram de acordo com as várias oficinas que lhes eram destinadas. A nossa oficina consistiu em visitar espaços exteriores (jardins e bosques) com a monitora Ivone. Nesta oficina, aprendemos a explorar a natureza de uma maneira diferente à que estamos habituados e a usar outros sentidos, para além da visão, para desfrutar das coisas que ela nos oferece. Realizámos pequenas atividades como escutar as árvores, abraçá-las e tentar descobrir as suas histórias. Antes de regressarmos, ainda tivemos tempo de passar pela loja de lembranças.
       Para finalizar, adorámos a peça de teatro “A Aventura de Ulisses”, pois foi bastante enriquecedor poder comparar a peça com o filme visualizado e o livro analisado nas aulas. Contudo, consideramos que em Serralves poderíamos ter realizado mais atividades e ter visitado o museu e as suas exposições. Mas o balanço final foi francamente positivo.

A turma 6ºB


Teatro - A Aventura de Ulisses por Cultural Kids

     No passado dia 25 de fevereiro, os alunos do 6.º ano desta escola foram ao teatro Sá da Bandeira, no Porto, assistir à representação da história de Ulisses. Este projeto, criado e desenvolvido pela Cultural Kids, proporcionou uma análise comparativa entre a obra estudada na sala de aula, Ulisses de Maria Alberta Menéres, e a versão dramatizada, duas adaptações da Odisseia de Homero.
     Vamos recordar...


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Os alunos do 6.ºB agarraram o desafio lançado pela Biblioteca Escolar para participar no concurso "Pequeno Grande C" e escreveram uma narrativa original, com o apoio da professora de Português, que foi posteriormente ilustrada sob a forma de um livro nas aulas de Educação Visual.
Queres ler a história que os teus colegas criaram? Aqui está ela.
O Enigma das Cinco Torres

 Tiago, Luís, Eduarda e Flávia, jovens de onze anos, têm todos adjetivos e alcunhas que os caracterizam. Por exemplo, o Tiago, mais conhecido por Tigas, tem o cabelo curto, castanho e encaracolado. É um jovem muito calmo, mas ao mesmo tempo muito ativo. O Luís, mais tratado por Luki, ao mesmo tempo que é muito engraçado e brincalhão, também tem o seu lado mais calmo, ou seja, é tímido. Tem o cabelo curto, liso e loiro. Quanto às meninas, a Eduarda, cuja alcunha é Dudu, é a mais positiva deste grupo de amigos e tem um lado muito aventureiro. Tem o cabelo comprido, ondulado, castanho e com uma madeixa loira. E, por último, a Flávia, mais tratada por Flá, tem um dom que é ser ótima a decifrar enigmas e é bastante observadora e atenta. Tem o cabelo longo, liso, castanho com madeixas loiras e é a única que tem uma linda marrafa. Estas duas raparigas são muito atentas ao mínimo pormenor, o que as ajuda em várias situações e aventuras. Mas o grupo ainda não está completo, pois falta falar do nosso amigo de quatro patas. Estamos a falar do valente e corajoso Ross, um labrador bege muito fofinho e carinhoso. 
Os cinco amigos conhecem-se desde muito pequeninos e também desde cedo se tornaram os melhores amigos.
 Num dia quente de verão, como não tinham nada para fazer, decidiram praticar algo juntos e então lembraram-se do seu desporto coletivo favorito: hóquei em patins no CPL (Clube de Patinagem de Lisboa), centro enorme e com ótimas condições. Foi neste clube que estes quatro amigos se apaixonaram por esta modalidade desportiva, passando a praticá-la sempre que dispunham de tempo livre.
Estavam todos muito divertidos, a ajudarem-se mutuamente, a fazerem jogos, como se fosse um dia normal passado entre amigos, quando algo irrelevante aconteceu: a Eduarda, despistada como sempre, tropeçou no stick de hóquei e caiu. Os seus amigos e o Ross, que estava na bancada, já bastante preocupados, foram a correr ao seu encontro para a ajudarem.
 Logo após a Eduarda se ter levantado e já estar tudo bem, as raparigas repararam num papel que estava por trás da baliza de hóquei. Os rapazes, ainda sem se aperceberem do que estava realmente a acontecer, foram-se embora com o Ross, sem sequer dizer adeus, enquanto que a Dudu e a Flá tentavam decifrar o que estava escrito no papel. De repente, a Flá apercebeu-se que os seus colegas não estavam lá e, furiosa, disse:
- OS  RAPAZES?! São sempre os mesmos! Devem achar que são os maiores para se irem embora sem sequer avisar, e ainda por cima levaram o Ross! Não mudam nunca!
-Tem calma, mulher! Já estás a fazer uma tempestade num copo de água – disse a Dudu, tentando acalmá-la.
- Se calhar, tens razão, Dudu. Eu é que estou um pouco nervosa com a história do papel. Amanhã, falamos com eles e resolvemos tudo.
Entretanto, algo se passava com os rapazes. Enquanto iam para casa, tiveram uma sensação de perseguição. O Ross não parava de ladrar e queria voltar para trás, mas o Tigas e o Luki tinham medo que algo lhe acontecesse e impediram-no. A sua sorte foi que conheciam uns atalhos como a palma das suas mãos e conseguiram despistar quem os perseguia, continuando o seu caminho para casa.
No dia seguinte, o grupo encontrou-se num parque.
- Então, meus amigos, não têm um pedido de desculpas para fazer?- questionou a Flávia.
- Ahhh, não era para vos chatear, mas como vocês estavam a ler os vossos bilhetinhos de amor, não vos quisemos interromper...
-Ah, ah, ah…! Que piada! Não era isso, seus totós! - retorquiu a Eduarda.
- Para vossa informação, nós estávamos a tentar decifrar o enigma de um papel que encontrámos por trás da baliza de hóquei, no CPL – acrescentou a Flávia.
- Vocês estão para aí a falar, mas fiquem sabendo que enquanto íamos para casa, fomos perseguidos, e se não nos metêssemos em atalhos, podíamos estar feitos ao bife, aliás, nós e o Ross.
- Quero lá saber disso! Mas o Ross está bem? Só estou preocupada com ele – referiu a Dudu.
            - Espera lá… Será que o papel que nós encontrámos tem alguma coisa a ver com a vossa perseguição? – interrogou-se a Flávia.
            - Tens aí o papel? Mostra-no-lo! – disse o Luki, com ansiedade.
            - Eu e a Flá estivemos a tentar decifrar este enigma, e conseguimos, mas ainda nos falta isto – disse a Dudu, indicando no papel o que faltava decifrar.
            Depois de algum esforço, lá conseguiram decifrar os símbolos e as letras estranhas que estavam naquele misterioso papel:

Com a magia da vossa amizade
Um segredo vão descobrir
É um mapa do tesouro
Para no caminho vos seguir.          

            - Mas o que é que será que isto quer dizer? - inquiriu o Tigas, com alguma curiosidade.
            - Será que ‘’a magia da amizade’’ que está escrita no papel quer dizer que nós temos de nos unir ou fazer algo do género? – questionou a Dudu.
            - E que tal se unirmos as mãos? Vamos tentar! – sugeriu a Flá.
           Depois de várias tentativas infrutíferas, quase desistiram, até que o Luki se lembrou de colocar o papel em cima da união das suas mãos, e assim fizeram. E qual não foi o seu espanto quando algo de fantástico aconteceu.
            - Onde está o enigma?! – disse a Dudu, admirada.
        - Não acredito! – exclamou a Flá, perplexa. – A quadra deu lugar a um mapa com cinco torres!!!!
            - Agora, só temos que seguir o mapa e ver para onde esta coisa nos leva! - disse o Tigas, com alguma insegurança.
            - Isto pode nos levar a um tesouro muito valioso!!! – acrescentou o Luki.
            - Mas não se esqueçam! Isto até nos pode levar a um tesouro muito valioso, mas quem nos garante que não é perigoso?- perguntou a Dudu, preocupada com todos.
            - Não sei o que vocês pensam, mas eu acho que se aquele papel chegou até nós, não foi por acaso. Eu, pelo menos, quero embarcar nesta aventura. Quem está comigo? – declarou, com firmeza, a Flávia.
            Todos os restantes concordaram em embarcar naquela aventura, incluindo, é claro, o Ross, que também estava bastante empolgado. E lá foram eles. Contudo, antes disso, tiveram de ir às suas casas. Infelizmente, tiveram que mentir aos seus pais, dizendo que iriam dormir cinco dias a casa de um amigo e que todo o grupo ia, incluindo o pequeno Ross. Mas atenção, ninguém deve fazer o que estes aventureiros fizeram, pois a mentira não se deve praticar, principalmente aos pais. Como a vontade que eles tinham de se aventurarem era grande, mas tão grande, tão grande, tão grande, tão grande, não lhes restou outra alternativa.
           No primeiro dia, e depois de se terem enganado várias vezes no caminho, chegaram finalmente à torre e entraram nela. Aí, encontraram um foco de luz a iluminar um computador preso numa parede rugosa com muito musgo. O Tigas, todo feliz, exclamou bem alto:
            - Ahhhhhhh, um computador de alta tecnologia!!!!
            - E se o computador servir para abrir a porta usando um código secreto? – lembrou-se o Luís. 
           - Talvez eu consiga fazê-lo, já que sou bom a informática. Penso que tenho de desbloquear o sistema interno de segurança para aceder a todas as portas desta torre – pensou o Tiago, sempre a mexer no computador.
            - Tens a certeza, Tigas? – perguntou a Eduarda.
            - Tentar não custa! – disse o Tigas, com muita garra.
            E assim foi. Mas havia um problema: só tinham cinco tentativas e apenas restava uma, até que a Flá se lembrou que a palavra-chave podia ser o número de tentativas que eles tinham. O Tiago resolveu seguir o conselho da Flávia, conseguindo entrar no sistema. Saíram, então, da primeira torre em direção à segunda.
            Esta torre era muito diferente da outra, pois em vez de um computador, estava um piano de cauda branco, que se situava no centro de uma sala. A Flá, muito entusiasmada, exclamou :
- Não posso acreditar! Sempre sonhei em tocar num piano assim! Espera aí, estão ali cinco folhas espalhadas pelo chão. Vou tentar ordená-las de modo a construir uma música e assim desbloquear a passagem. E foi o que ela fez: tocou uma linda melodia de cinco minutos e a porta abriu-se. Felizes, caminharam para a torre seguinte.
Ao chegarem lá, encontraram um microfone e, pousado num velho banco, uma lengalenga em inglês. O Luki estava bastante entusiasmado, pois adorava a língua inglesa e era um ótimo tradutor. Por isso, fez questão de tentar desbloquear a passagem seguinte traduzindo a lengalenga para português. E conseguiu!
Aberta a passagem, os amigos continuaram o seu caminho para a torre seguinte. Lá dentro, viram um menino a chorar e tentaram aproximar-se, mas ele, assustado, afastou-se. A Dudu, com calma, tentou falar com ele e descobriu que era vítima de bullying por parte dos colegas de turma.
- Mas afinal, porque é que gozam contigo? – perguntou-lhe a Dudu.
- Eh galera, você não entende, está à vista de todo o mundo.
         - Não têm que gozar contigo! Só porque és brasileiro, não quer dizer que não fales corretamente.
            - Não é isso, cara. Olhe para minha pele: é negra!
          - Não ligues ao que os outros dizem. Aliás, tu também podias gozar com eles, só porque são brancos, mas não o fazes, pois não? – disse a Dudu, positiva como sempre.
            - E o que é que eu faço para pararem?
            - Se não ligares ao que eles dizem, eles vão ver que não te afetam e vão desistir – aconselhou a Dudu.
          De repente, quando o menino se sentiu melhor, a porta abriu-se e eles caminharam para a última torre, mas antes convidaram-no a ir com eles e combinaram levá-lo aos pais e falar com eles sobre o que se passava com o seu filho.
          Nessa torre, aperceberam-se que a porta já estava aberta. Então, o Ross ativou o seu faro e encontrou um mapa no qual as torres faziam uma roda e um tesouro estava no centro. Caminharam com o Ross a servir de guia e ao chegaram ao local do tesouro, o grupo escavou… escavou… escavou… escavou… escavou… até que o encontraram. Estavam todos muito ansiosos por descobrirem o que estava dentro daquela pequena caixinha de talha dourada. Impacientes, os cinco abriram de uma só vez aquele misterioso cofre e o que é que estava lá dentro… quatro lindíssimas pulseiras para os amigos e uma magnífica coleira para o nosso companheiro Ross!
            Nesse momento, os rapazes viram ao longe dois homens e disseram às raparigas:
            - Eu reconheço aquelas caras, são as pessoas que nos perseguiram!
        - O que será que eles querem? Será que voltaram para nos atacar? – interrogaram-se as raparigas, assustadas.
            Os dois homens aproximaram-se deles e, com medo que eles fugissem, disseram:
            - Tenham calma, não vos queremos assustar, queremos apenas dar-vos os parabéns porque a vossa missão foi cumprida.
            - Mas, o que é que vocês têm a ver com a nossa aventura e porque é que nos perseguiram?
            - Queríamos apenas verificar se vocês eram as pessoas indicadas para viver esta aventura, pois se vocês conseguissem fugir de nós, quereria dizer que estavam aptos para qualquer aventura.
            - E para que serviu isto tudo? – disseram todos em coro.
        - Para vocês nunca se esquecerem que ‘’A amizade vale mais do que qualquer tesouro‘’ !
         Depois de se despedirem daqueles homens, foram para casa muito felizes e exaustos. Dirigiram-se primeiro para a casa da Eduarda, pois os seus pais estavam todos lá, e estavam um pouco aborrecidos por descobrirem que não tinham ido dormir a casa de um amigo, mas que tinham embarcado numa aventura. Os cinco amigos explicaram tudo e foram perdoados, mas prometeram que nunca mais voltariam a mentir.
Estes aventureiros estavam a conversar sobre esta fascinante aventura, quando repararam que as pulseiras e a coleira juntas diziam:

The Best Friends Forever Together





 Gostaste da aventura que acabaste de ler? Queres comentar?


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Concurso "O Livro do Mês"

Temos urgência nesta causa. Ainda tens (mais) um punhado de tempo? Apronta o corpo. E o coração.
Anda, vamos salvar os animais de rua!
Porque os animais também somos nós.

      Este foi o livro selecionado para o mês de fevereiro. A autora estará na BE para uma conversa com os alunos do 5.º ano no próximo dia 25, pelo que deverás entregar os teus trabalhos até essa data, para os podermos expor.

Tens algum animal de estimação? Queres falar um pouco sobre ele? Podes dizer como é que ele veio parar à tua casa, o que costumas fazer com  ele, o que representa para ti...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Sereias

    As sereias são seres com uma parte mulher e outra parte peixe.
    Habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali, para os navios se afundarem. Ulisses conseguiu salvar-se do encanto das sereias, porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro do seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se. No entanto, ficou num estado lastimável quando tentava soltar-se das cordas para ir ter com elas.
 As sereias representam, na cultura contemporânea, o sexo e a sensualidade. Dizem que as sereias são vistas em ilhas e que muitas pessoas encontram- nas mortas, outros dizem que o rei dos mares expulsa as sereias cruéis e elas são obrigadas a ir para a praia.

  As sereias podem respirar debaixo da água e também podem vir à superfície do mar, mas não podem ficar secas, têm que permanecer sempre com o corpo molhado. Elas têm o poder de encantar um homem e fazer um humano virar sereia.

imagem retirada da Internet

Trabalho realizado por Ana Sousa e Sónia Barbosa, 6ºA

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Eis um trabalho feito pelas alunas Eva Castro e Mariana Torres, do 6ºA.
     
                  Tirésias - o profeta grego  


     Tirésias foi um famoso profeta cego de Tebas (cidade do estado-grego).Foi considerado um dos mais notáveis adivinhos da mitologia grega.
     Um dia, encontrou um casal de cobras venenosas que se atiraram a ele. Então, ele matou a cobra-fêmea, e, imediatamente, se transformou em mulher. Passou assim sete anos, até voltar a ser atacado por outro casal de cobras, acabando por matar a cobra-macho e transformar-se novamente em homem.
     Diz-se que o profeta ficou cego por ver Atena a tomar banho nua.
Eva Castro e Mariana Torres
O Livro do Mês

 Há animais verdadeiros, com existência real e comprovada, e outros fantásticos ou maravilhosos que nasceram da imaginação humana e que passaram a ter lugar cativo no imaginário poético das civilizações, nas mitologias e nos livros dos contos e das lendas tradicionais, alimentando a sede de fantasia de crianças e adultos ao longo dos séculos. (...)
   Estes animais fantásticos são uma viagem através da memória dos tempos e da imaginação criadora dos povos, que conseguiram concentrar esperanças, sonhos e medos em animais criados, exclusivamente, pela sua imaginação.

   Este foi o livro selecionado para o mês de janeiro. Deves entregar o teu trabalho até ao dia 5 de fevereiro.

  Provavelmente, no livro sugerido para o concurso "O Livro do Mês" encontraste alguns animais fantásticos que já te eram familiares de outras leituras, e outros que passaste a conhecer.
   Algum te despertou especial interesse? Não queres falar um pouco do(s) teu(s) animal(ais) fantástico(s) preferido(s)?









quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

PROJETO DE LEITURA

Viajando com Ulisses pela Grécia Antiga

      Partindo da obra sugerida para Educação Literária nas Metas Curriculares do 6º ano, "Ulisses" de Maria Alberta Menéres, vamos, neste espaço, viajar pela Grécia Antiga e viver inesperadas aventuras com deuses, heróis e animais fantásticos.

      Conheces algumas destas personagens da Mitologia Grega?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015


    Surpresas por terras britânicas

    Não vai há muito tempo, calcorreava as ruas da movimentada cidade de Londres, num dos meus passeios solitários, quando, por mero acaso, me deparo com um sossegado recanto, cujas placas de entrada anunciavam: “Welcome to Gordon Square Garden”.

Fotografia do Gordon Square Garden

 Umas fotografias aí dispostas despertaram a minha curiosidade. Resolvi aproximar-me. O nome Virginia Woolf soou-me familiar. “Seria a Virginia woolf, autora do conto com uma certa senhora Cage, amiga dos animais, que recebe como herança uma fortuna “desafortunada”, entre a qual um papagaio que provoca um incêndio numa casa quase em ruínas onde, afinal, estava enterrado um tesouro?” – pensei. Acerquei-me e, de facto, era a fotografia dela, a mesma que escreveu A viúva e o papagaio.









    Mas as surpresas não se ficaram por aí. A mesma placa avisava que esse jardim era frequentado pela autora e a sua casa ficaria por ali, nos arredores.
    Apressei-me a contornar o Gordon Square, numa ânsia infindável de encontrar a casa de Virginia Woolf. Não seria tarefa fácil se, a meia dúzia de passos, não encontrasse uma nova placa informativa.

Casa onde viveu Virginia Woolf,
autora de A viúva e o papagaio
 
    Era esta a casa procurada, onde, provavelmente, na sua escrivaninha de madeira exótica, se terá sentado esta mística senhora para escrever um simples e enigmático conto que chegou até nós e que delicia as nossas mentes leitoras.
Isabel Sá


Desafio: Queres ver a biografia de Virginia Woolf postada aqui, neste blogue? E se fosses tu a fazer esse trabalho? Procura algumas informações sobre a sua vida e obra, redige a biografia e entrega-a ao teu professor de Português. Bom trabalho!


Vencedores do concurso O Livro do Mês


    Eis os vencedores do concurso O Livro do Mês de novembro/dezembro, cujo livro a concurso foi A Floresta de Sophia de Mello Breyner Andresen.

    

DESENHO - Gonçalo Cruz, 6.ºC


DESENHO - Mónica Miranda, 5.ºC


RESUMO - Mara Agra, 6.ºC

    Isabel era uma menina de onze anos, que vivia numa quinta, nos arredores da cidade. Sempre gostou de anões e tinha a esperança de um dia encontrar um.
    Num fim de semana de outubro, quando dava um passeio pela quinta, Isabel decidiu construir uma pequenina casa no bosque.
    Passados uns dias, algo muito surpreendente aconteceu: estava alguém a dormir na casa construída pela menina! Era um anão! Isabel ficou espantadíssima e muito feliz, mas o anão, quando acordou, mostrou-se aflito e só queria fugir.
    Isabel deixou-o ir, mas implorou-lhe que voltasse. Assim aconteceu e, com o passar do tempo, tornaram-se grandes amigos. Precisamente no dia em que fazia um ano que os dois se tinham conhecido, o anão decidiu contar a Isabel a sua história de vida.
  Há cerca de dois séculos, quando o anão tinha aproximadamente cem anos, existia naquele local uma densa floresta onde se escondia um grupo de bandidos que assaltava todos os que por lá passavam. Até que um dia, já cansados e envelhecidos, caíram numa armadilha e foram derrotados por um mercador e os seus cavaleiros.
    O capitão dos assaltantes conseguiu escapar e antes de morrer pediu aos frades que viviam no convento da floresta que entregassem o seu tesouro escondido a um homem bondoso que com esta riqueza praticasse uma boa ação.
    Os frades pediram ajuda aos anões e estes esconderam o tesouro e deixaram o anão, amigo de Isabel, responsável por guardar e entregar a fortuna a quem o merecesse.
    Isabel ficou perplexa, quando soube que o seu amigo anão tinha um compromisso tão difícil de cumprir.
   A menina lembrou-se do seu professor de Música e este cientista Doutor Máximo. Os dois ajudaram o anão a cumprir a sua promessa e este, após esta tarefa, comunicou que tinha de voltar para junto dos seus familiares, nas florestas do Norte.
     Após muitos agradecimentos aos seus mais recentes amigos, despediu-se com ternura e liberto de preocupações.


COMENTÁRIO - Prémio não atribuído por falta de participação.


 Parabéns aos vencedores!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Concurso O Livro do Mês

Confia nas crianças, nos sábios e nos artistas.

Seguindo esta recomendação do Rei dos Anões e com a ajuda de Isabel e do professor de música, o Anão vai conseguir cumprir a missão de que estava incumbido, transformando o tesouro numa possibilidade de partilha e libertação.





Este é o livro selecionado para os meses de novembro/ dezembro. Deves entregar o teu trabalho até ao dia 7 de dezembro.

Mergulha nesta fantástica viagem pelo mundo do maravilhoso... Participa! 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015



PRODUÇÃO DE UM TEXTO A PARTIR DE UMA IMAGEM

     Esta atividade foi retirada do manual do 6.º ano e selecionámos o texto do Rúben do 6.ºB pela sua originalidade.

O pássaro Chico

Quero vos apresentar
O meu amigo Chico.
É um pássaro gordinho,
Sempre com um sorriso no bico.

Lindo, com penas vermelhas e laranja,
É um pássaro feliz e encantador.
Seu sonho quando crescer
É ser um conhecido cantor.

Gosta de passear
Sempre com a sua sacola.
Todos os dias de manhã
Me acompanha à escola.

Quando chega a casa,
Uma preocupação ele tem.
É procurar a minha mãe,
Para lhe dizer que cheguei bem.


                                                                   

Eis os trabalhos vencedores do concurso O Livro do Mês de outubro: 

Resumo

     Certo dia, um grupo de amigos decidiu ir até uma casa velha onde existiam besouros. Aventureiros, combinaram destruir o enxame com uma vara, mas rapidamente se formou uma nuvem de besouros, acompanhada de um barulho ensurdecedor, que atacou os rapazes. A partir desse dia, um deles passou a ter muito respeito por todos os animais com ferrão.
          O pai desse miúdo sonhava ter uma colónia de abelhas e, como o velho Paulino, grande amador de abelhas, sabia desta paixão, resolveu oferecer-lhe dois enxames.
        Durante muito tempo, pai e filho dedicaram-se ao “rebanho” até que um dia a sua sementeira foi invadida por escaravelhos e, para acabar com essa praga, decidiram usar pesticida, mas acabaram com a sua grande paixão: as abelhas.

Comentário

      Gostei muito de ler este livro. Uma das razões é por saber que é um livro autobiográfico. Outra razão é por ser um livro fácil de ler e entender devido à linguagem ser muito acessível à minha idade.
       Achei um livro muito engraçado, pelas suas gravuras e também por causa de algumas expressões, por exemplo, chamar a uma colmeia “rebanho”. É um livro que apela à nossa imaginação. Achei interessante o narrador comparar o mel ao sol. Apesar de ser um livro divertido, também nos mostra que devemos ter respeito pela natureza, cuidando bem dela, o que, às vezes, é mais difícil quando somos jovens. Na minha opinião, este livro mostra que o narrador, mais tarde, aprendeu uma lição, porque passou a gostar de abelhas devido ao sonho do seu pai. Muito importante também, quando o nosso sonho envolve animais, devemos saber como tratar deles para não os prejudicar.

Desenho


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

     Como sabem, o livro escolhido para o concurso O Livro do Mês de outubro foi "O Rebanho Perdeu as Asas" de António Mota. Apresentamos os vencedores das diferentes modalidades.





Desenho: Inês Silva - 6.ºA
Resumo: Duarte Maciel - 6.ºB
Comentário: Rúben Pereira - 6.ºB








E tu, o que achaste do livro? Podes deixar aqui a tua opinião.
   
Novo ano, novos desafios!

     Passados quatro anos, no âmbito do projeto de Literacia da Leitura, resolvemos fazer renascer este espaço de leitura e partilha.
     Novas leituras, novos trabalhos, novas experiências... novos desafios!
     Vamos a isso?
Imagem retirada da Internet